2014/03/17

 

Manifesto dos 70


Manifesto dos 70

A reacção a este documento por parte do governo, jornalistas-comentadores e outros críticos, só vem mostrar o quanto foi importante o aparecimento deste manifesto. Na realidade, 70 personalidades das mais diversas áreas ideológicas e profissionais mostraram consenso ao alertarem para a actual realidade económica e social do país. Não só convergiram na opinião que a política da austeridade deste governo não surtiu efeito, como disseram que há alternativas para aumentar o crescimento económico e emprego. Essa alteração passa pela restruturação da dívida pública, baseada em princípios constitucionais e respeito pelas regras de organismos europeus. Esta tem pressupostos assentes em casos já vivenciados por outros países europeus, onde se implantou essa medida e em análises económicas que provam o seu sucesso. Se prevalecer o bom senso, penso que este seria o caminho para honrar os nossos compromissos e sair da crise que nos impõe um destino cruel e doloroso.

 

Manifesto dos 70

 

Manifesto dos 70

A reacção a este documento por parte do governo, jornalistas-comentadores e outros críticos, só vem mostrar o quanto foi importante o aparecimento deste manifesto. Na realidade, 70 personalidades das mais diversas áreas ideológicas e profissionais mostraram consenso ao alertarem para a actual realidade económica e social do país. Não só convergiram na opinião que a política da austeridade deste governo não surtiu efeito, como disseram que há alternativas para aumentar o crescimento económico e emprego. Essa alteração passa pela restruturação da dívida pública, baseada em princípios constitucionais e respeito pelas regras de organismos europeus. Esta tem pressupostos assentes em casos já vivenciados por outros países europeus, onde se implantou essa medida e em análises económicas que provam o seu sucesso. Se prevalecer o bom senso, penso que este seria o caminho para honrar os nossos compromissos e sair da crise que nos impõe um destino cruel e doloroso.

2011/04/22

 
Ordem dos médicos “dixit”…
A ordem dos médicos veio a público manifestar o seu desagrado pela vinda para Portugal de médicos colombianos, a quem não reconhecem competência no sector para que foram contratados. Mera hipocrisia, para quem tem defendido, ao longo dos anos, a apertada entrada de alunos na Universidade, a coberto de interesses de classe, que chocam com o interesse do bem público. Esse motivo, aliado a reformas de médicos muitas vezes antecipadas, só tem aumentado a carência de médicos em diversas áreas e a necessidade de contratação por parte do governo de médicos estrangeiros. Seria sensato pensar em, urgentemente, aumentar as vagas nas universidades portuguesas, para evitar a sangria de técnicos no sector da saúde em Portugal.

2011/04/12

 
Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades….
Quando toda a gente pensava que o primeiro-ministro se furtara a informar o PSD, antes de a apresentar o PEC à Comissão Europeia e com isso despoletara uma crise política, vem agora a saber-se pelo líder social-democrata que isso não corresponde à verdade. De facto é o próprio que afirma, que a pedido de José Sócrates, teve um encontro com o primeiro-ministro, onde foi informado sobre as linhas orientadoras do PEC na véspera da sua apresentação em Bruxelas. Resta saber se os deputados do PSD estariam informados desse encontro, quando apresentaram a moção de censura no Parlamento. Seja como for, são comportamentos pouco democráticos na gestão dos assuntos públicos.

2011/03/26

 
Des(acordo)
Pedro Passos coelho afirmou estar contra as últimas medidas de contenção da dívida pública, apresentadas pelo Primeiro- ministro, nomeadamente em relação aos cortes aos reformados, a partir de Janeiro de 2012. Porém deve-se ter em conta que essa intenção de Passos Coelho não passa de mera falácia para quem até agora viabilizou todas as medidas do Governo. A ver vamos se estas novas contenções e outras não vão ser implementadas por um governo PSD, a coberto ou não do FMI.

 
Geração des(enrascada)
Não gosto da expressão “geração à rasca”, como não gostava da anterior “geração rasca” Etimologicamente “à rasca” significa estar em dificuldade, entalado e visto em apertos. Tanto na família como na escola, os jovens deviam desenvolver competências pessoais, sociais e emocionais ,com o objectivo de favorecer atitudes de integração social , laboral e de satisfação pessoal. Numa palavra, saberem como “desenrascar-se” mesmo em momentos de crise económica que hoje vivemos. Em todas as gerações houve momentos de dificuldades, que foram sendo ultrapassados com maior ou menor esforço e empenho . Os jovens não devem ficar paralisados com a adversidade e acharem ,muitas vezes , que podem ter tudo de mão beijada. Acreditar nas suas capacidades é meio caminho para conseguirem os seus objectivos de plena realização pessoal.

2010/06/16

 

Império à deriva

Este é o título de um livro de Patrick Wilchen sobre a corte portuguesa no Rio de Janeiro 1808-1821.Conhecer este período da história de Portugal, através do olhar de um escritor estrangeiro, é ficar com uma perspectiva desapaixonada dos acontecimentos e factos ocorridos no Brasil desse tempo.


2009/03/29

 
A primavera do nosso descontentamento
O tempo já não é o que era!
Sou muito homem!...
No meio do marido e da mulher, não metas a colher( ponto final)

2009/02/28

 

Vitamina E

A escolha de Vital Moreira para cabeça de lista às eleições europeias foi mais uma cartada de José Sócrates para relançar o PS na senda de um partido de esquerda democrática. Este foi aliás o slogan do discurso de abertura do XVI Congresso, retirando assim o protagonismo ao BE e ao PCP. A ausência de Manuel Alegre, um dos arautos de um partido socialista mais à esquerda, passa a ser compensada pela a ascensão no PS de outro intelecual de Coimbra, de indesfarçável cultura humanística e idelógo de uma prática de esquerda na política portuguesa.


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